O corpo do jovem José Victor, 18 anos, foi sepultado na tarde desta sexta-feira (9), no Cemitério central de Mamanguape. Ele morreu na noite da última quinta-feira (8), decorrente de um acidente de trabalho na Usina D´Pádua, em Mataraca, no Litoral Norte paraibano.
Durante toda a noite do dia em que aconteceu o acidente, a redação do Portal recebeu diversas informações ‘extraoficial’ dando conta de que José Victor teria sido puxado pela máquina de ‘triturar cana’.
O Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) foi acionado para a remoção do corpo e realização de exame pericial no local de trabalho. O delegado chefe da 7ª Delegacia Seccional de Mamanguape, Walter Brandão, informou que o delegado Norival Portela de Rio Tinto será designado para o caso e, em breve, terá novidades sobre o ocorrido.
O pai da vítima, consternado com a morte do filho, revelou que o jovem não tinha experiência no manuseio do equipamento, e estava trabalhando na Usina D´Pádua, há três meses. Ele concedeu entrevista ao repórter João David e será veiculada na próxima terça-feira (13), no Rádio Repórter da Correio do Vale.
Acidentes de trabalho
Pelo menos sete brasileiros morrem por dia desempenhando suas atividades profissionais. A incidência de acidentes é maior entre os colaboradores de fora da organização ou terceirizados. Segundo a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), de cada dez casos laborais, oito são em áreas terceirizadas. Quatro em cada cinco mortes no trabalho acontecem na terceirização.
Homens somam 69% dos casos
Os setores com maior número de acidentes de trabalho são: comércio e reparação de veículos automotores (14% dos casos), saúde e serviços sociais (10%), construção (8,6%), transporte, armazenagem e correios (8%), e indústria de produtos alimentícios e bebidas (7,3%). Segundo informações da Previdência Social, as vítimas são do sexo masculino em 69% dos casos.
Os setores com maior número de acidentes de trabalho são: comércio e reparação de veículos automotores (14% dos casos), saúde e serviços sociais (10%), construção (8,6%), transporte, armazenagem e correios (8%), e indústria de produtos alimentícios e bebidas (7,3%). Segundo informações da Previdência Social, as vítimas são do sexo masculino em 69% dos casos.
Da redação – PBVale
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