A adolescente de 13 anos que foi sequestrada no Terminal Rodoviário de Integração do bairro Valentina Figueiredo, em João Pessoa, no início da tarde desta quarta-feira (10), foi abandonada pelos criminosos na Praia de Cabo Branco, na Capital, horas depois. De acordo com o tenente coronel, Lívio Delgado, comandante do 5º BPM, os criminosos estavam a procura de um primo da garota.
Segundo o policial, a vítima relatou durante depoimento que uma mulher a surpreendeu no terminal a pressionou para ir com ela até um veículo. “A adolescente nos contou que a mulher estava com uma foto da família dela e disse que se a garota não fosse com ela, todos seriam mortos. Sem chances, a menina entrou no carro escuro onde mais dois homens a esperavam”, disse Lívio Delgado, descartando a informação inicial de que os acusados seriam dois homens em uma motocicleta.
O tenente coronel relatou que a adolescente disse que os criminosos estavam a procura do primo dela identificado como Rafael Oliveira do Nascimento, que estaria em João Pessoa para uma audiência no Fórum Criminal. “Esse Rafael, que atualmente mora no RN, tem vários processos e estariam na Capital para prestar depoimento de um processo onde é vítima. Acreditamos que as pessoas estavam a procura dele para matá-lo ou pressioná-lo para abandonar o caso”.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte ( TJRN), Rafael Oliveira responde a dois processos, sendo um deles por acidente de trânsito.
A adolescente disse que após afirmar que não saberia do paradeiro do primo, os sequestradores a deixaram na praia de Cabo Branco. “Os bandidos ainda a chegaram a bater na cabeça dela, mas disseram que não iriam matá-la porque um deles tem uma filha na mesma idade dela. Após ser abandonada, a garota pediu ajuda e pessoas deram o dinheiro da passagem a ela e assim foi para o terminal de integração do Varadouro de onde pegou o ônibus e retornou pra casa. A menor não reconheceu nenhum dos acusados”.
Segundo o tenente Fábio Freitas, a família da garota já tinha sido vítima de tentativas de homicídios, conforme atestam registros da Polícia Militar da Paraíba. A vítima será ouvida pela delegada da Infância e Juventude, Joana D’ arc.
J.Luiz com portalcorrio
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