SÃO PAULO - A Polícia Civil de São Paulo desmentiu na tarde desta segunda-feira a versão inicial de que a manicure Ane Kelly Santos, de 26 anos, teria morrido após supostamente furtar alguns pacotes de biscoitos. De acordo com o delegado Itagiba Franco, da divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima foi sequestrada, torturada e assassinada porque roubou cerca de R$ 27 mil de Jackson Nunes Pereira, um dos três presos acusados de participação na morte da manicure. Ane Kelly, que fazia faxinas esporádicas na casa de Jackson, por ambos eram vizinhos, foi sequestrada no dia 24 de abril em uma padaria de Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Segundo a polícia, ela foi colocada num carro e levada para uma favela próxima, onde foi torturada e morta.
Um vídeo feito por um telefone celular apreendido pela polícia mostra que a manicure foi vítima das mais diversas torturas torturada antes de morrer. Outras imagens encontradas no mesmo aparelho também mostram o momento em que ela é enterrada em uma cova rasa. A polícia ainda não sabe dizer se ela foi sepultada viva ou morta e está aguardando laudo do Instituto Médico Legal (IML).
As filmagens foram feitas por Renata Fonseca da Silva, namorada de Jackson, com o celular do companheiro. Ela também foi presa. À polícia, Jackson alegou ter perdido o aparelho, que acabou encontrado por uma pessoa que viu as cenas do crime e entregou o telefone à polícia.
Além de Renata e Jackson, uma terceira pessoa foi presa; Valmir Lima Oliveira, amigo do casal, também acusado de participação na tortura e morte da manicure. Ele é o único do trio que tem passagens pela polícia, por tráfico de entorpecentes.
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- Ao ser ouvido, Jackson nos disse: ‘Fiquei ainda mais bravo porque ela (a vítima) não chorou (durante a tortura)’. Ela não reagiu, pedia apenas para não ser morta e isso foi enraivecendo Jackson, que já estava enfurecido com o furto do dinheiro - disse o delegado.
Segundo Itagiba Franco, a vítima foi torturada das 9h às 12h do dia 24 de abril. Após confessar participação nos crimes, o trio indicou o local onde enterrou a vítima, em um terreno a 1,5 km da casa onde ocorreram as torturas, um imóvel abandonado utilizado por usuários de crack e maconha.
Os três presos foram indiciados por homicídio doloso, tortura e ocultação de cadáver. A polícia ainda procura por um menor, que também teria participado da tortura à manicure.
O trio estaria, ainda, planejando a morte de uma suposta comparsa da manicure nos furtos. Os R$ 27 mil, segundo a polícia, foram arrecadados por Jackson em máquinas de caça-níqueis furtadas e com a venda de veículos que ele próprio furtava.
- Essa alegação (do crime em retaliação a um suposto furto de pacotes de biscoitos) foi inicial. Ainda ontem, ele (Jackson) me disse. ‘Vou falar a verdade. Foi por causa do dinheiro que ela me roubou e que a gente ‘trabalha’ tanto para conseguir’ - disse Itagiba Franco.
J.Luiz com o globo
Um vídeo feito por um telefone celular apreendido pela polícia mostra que a manicure foi vítima das mais diversas torturas torturada antes de morrer. Outras imagens encontradas no mesmo aparelho também mostram o momento em que ela é enterrada em uma cova rasa. A polícia ainda não sabe dizer se ela foi sepultada viva ou morta e está aguardando laudo do Instituto Médico Legal (IML).
As filmagens foram feitas por Renata Fonseca da Silva, namorada de Jackson, com o celular do companheiro. Ela também foi presa. À polícia, Jackson alegou ter perdido o aparelho, que acabou encontrado por uma pessoa que viu as cenas do crime e entregou o telefone à polícia.
Além de Renata e Jackson, uma terceira pessoa foi presa; Valmir Lima Oliveira, amigo do casal, também acusado de participação na tortura e morte da manicure. Ele é o único do trio que tem passagens pela polícia, por tráfico de entorpecentes.
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- Ao ser ouvido, Jackson nos disse: ‘Fiquei ainda mais bravo porque ela (a vítima) não chorou (durante a tortura)’. Ela não reagiu, pedia apenas para não ser morta e isso foi enraivecendo Jackson, que já estava enfurecido com o furto do dinheiro - disse o delegado.
Segundo Itagiba Franco, a vítima foi torturada das 9h às 12h do dia 24 de abril. Após confessar participação nos crimes, o trio indicou o local onde enterrou a vítima, em um terreno a 1,5 km da casa onde ocorreram as torturas, um imóvel abandonado utilizado por usuários de crack e maconha.
Os três presos foram indiciados por homicídio doloso, tortura e ocultação de cadáver. A polícia ainda procura por um menor, que também teria participado da tortura à manicure.
O trio estaria, ainda, planejando a morte de uma suposta comparsa da manicure nos furtos. Os R$ 27 mil, segundo a polícia, foram arrecadados por Jackson em máquinas de caça-níqueis furtadas e com a venda de veículos que ele próprio furtava.
- Essa alegação (do crime em retaliação a um suposto furto de pacotes de biscoitos) foi inicial. Ainda ontem, ele (Jackson) me disse. ‘Vou falar a verdade. Foi por causa do dinheiro que ela me roubou e que a gente ‘trabalha’ tanto para conseguir’ - disse Itagiba Franco.
J.Luiz com o globo
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