A espera por uma cirurgia no Complexo Hospitalar Mangabeira, conhecido por Ortotrauma, em João Pessoa, pode durar até 60 dias. Foi o que admitiu a diretora da instituição, Adriana Lobão. As explicações vão desde problemas de base na saúde do paciente, que impedem a realização do procedimento, até a falta de agendamento na central de regulação a partir do encaminhamento de cada município. Os problemas não param por aí. Cirurgias são adiadas por falta de materiais específicos, como pinças. Pacientes garantem que não é raro faltar curativo e medicamentos básicos, a exemplo de antibióticos, sem contar com a ausência de médicos durante as festas de final de ano. Em uma palavra, a situação foi resumida pela esposa de um paciente como caótica. A fila por cirurgias no Ortotrauma é de 1.143 pacientes.
“Tenho medo de me identificar, porque meu marido ainda está internado, mas sou acompanhante dele e vejo tudo que acontece na enfermaria HN10. Tem gente internada há 50 dias; outro fez uma cirurgia na perna e a peça soltou. Há superlotação e o hospital não dá conta. Falta assistência, medicamento, curativo e material cirúrgico, principalmente para operações no joelho. No Natal e Ano Novo não passou médico. Tem até enfermeira pintando a unha dentro do hospital. Infelizmente, dependemos do serviço público de saúde. É um verdadeiro caos”, relatou.
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O agricultor José Arinaldo Silva, 31, mora na cidade de Dona Inês, distante 160 km da Capital. Na quinta-feira passada, foi a segunda vez que ele enfrentou três horas de viagem num veículo cedido pela prefeitura da cidade para chegar até o hospital. Mais uma vez, não conseguiu marcar a cirurgia no braço quebrado em um acidente de moto, em novembro de 2013. “Fui em Guarabira e me deram um encaminhamento para fazer a cirurgia aqui, mas quando cheguei, ficaram me jogando de um lado para o outro e não marcaram. É uma falta de respeito. Não posso trabalhar enquanto não me recuperar. Só não desisto, porque não tenho condições de ficar assim”, lamentou.
J.Luiz com portalcorreio

“Tenho medo de me identificar, porque meu marido ainda está internado, mas sou acompanhante dele e vejo tudo que acontece na enfermaria HN10. Tem gente internada há 50 dias; outro fez uma cirurgia na perna e a peça soltou. Há superlotação e o hospital não dá conta. Falta assistência, medicamento, curativo e material cirúrgico, principalmente para operações no joelho. No Natal e Ano Novo não passou médico. Tem até enfermeira pintando a unha dentro do hospital. Infelizmente, dependemos do serviço público de saúde. É um verdadeiro caos”, relatou.
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O agricultor José Arinaldo Silva, 31, mora na cidade de Dona Inês, distante 160 km da Capital. Na quinta-feira passada, foi a segunda vez que ele enfrentou três horas de viagem num veículo cedido pela prefeitura da cidade para chegar até o hospital. Mais uma vez, não conseguiu marcar a cirurgia no braço quebrado em um acidente de moto, em novembro de 2013. “Fui em Guarabira e me deram um encaminhamento para fazer a cirurgia aqui, mas quando cheguei, ficaram me jogando de um lado para o outro e não marcaram. É uma falta de respeito. Não posso trabalhar enquanto não me recuperar. Só não desisto, porque não tenho condições de ficar assim”, lamentou.
J.Luiz com portalcorreio
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