A partir do próximo dia 19, quando se comemora o Dia Nacional do Índio, a Polícia Militar vai iniciar patrulhas diárias dentro da reserva indígena na área de Rio Tinto. A medida foi definida durante reunião realizada nesta terça-feira (3), na sede da 2ª Companhia, com sede em Mamanguape, subordinada ao 7º Batalhão da Polícia Militar.Ainda foi apresentado um documento elaborado pelo representante da Funai Edvaldo Bento de Azevedo, no qual consta o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), também enviado ao Ministério Público Federal, solicitando ajustamento para amparar e dar legitimidade à ação da Polícia Militar dentro de aldeias indígenas.
Além do capitão Alberto Filho, participaram da reunião os caciques Sandro Gomes Barbosa, da aldeia Potiguares; Alcides da Silva Alves, da São Francisco; Anibal Cordeiro Gomes, da Jaraguá; e José Roberto de Azevedo Silva, da aldeia Três Rios.
A presença da Polícia Militar foi solicitada pelos caciques das 32 aldeias potiguares, em reunião com o capitão Alberto Filho. No acordo firmado pela PM e representantes dos indígenas, seria disponibilizada uma viatura com dois militares, para, juntamente com um funcionário da Funai, fazer o patrulhamento dentro das aldeias.
Experiência – O capitão Alberto Filho já integrou a Força Nacional, na qual obteve experiência com indígenas por trabalhar durante nove meses em Rondônia, na Operação Arco de Fogo, e teve contato com índios das etnias Zoró, Suruí e Cinta Larga.
O comandante também foi responsável pela “Operação Tekohá” (Terra Sagrada), no Mato Grosso do Sul, que tratava exclusivamente da questão indígena (conflitos agrários entre índios e fazendeiros), quando manteve contato com índios das etnias Quarani-tekuie.
J.Luiz com Secom PB
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