No meio de tantas noticias ruins, um leitor do meu blog, o Ademir Ladislau, poeta, me mandou umas poesias que resolvi publica la no meu blog, veja
Difícil é conviver nessa agonia,
Alimentando sem querer, tanta impureza,
Quero fugir... pensar... agir... sentir firmeza
Ver um alvorecer de luz... um novo dia!
Só quero respirar perfumes... flores,
E caminhar com fé... amando e amado
Trocar a ingratidão por um céu dourado,
E produzir feliz... sonhos e amores!
LOGOSOFIA BREJEIRA
(Ademir Ladislau)
Como é bonito estar amando e ser amado;
Nas entrelinhas, que compõem cada paixão;
Nos encantos que extasiam o coração;
Sob um concerto de emoções, fino e rimado!
Se filtrando no prazer de estar vivendo;
Cada segundo, que adentra em sintonia;
Como um sonho que se projeta em harmonia;
Na amplitude de um amor, que estar rompendo!
Como a luz que se espalha, ao amanhecer;
Despertando sob um universo orvalhado;
Que pelos raios de um sol, místico e dourado;
Retroage em fotossíntese... seu viver!
Basta sentir, nesse estímulo de pureza;
A plenitude dessa paz... que não conflita;
E na compenetração, que a faz tão infinita;
Repensar com mais carinho... a natureza!
CIDADÃO DO MUNDO
(Ademir Ladislau)
Sou a compostura do amor profundo;
Esvaziado na imensidão do universo;
Como um bólido inato e controverso;
Sou polivalente... sou cidadão do mundo!
Fujo da contravenção que vem da burguesia;
Esse animal inóspito, vil e encrenqueiro;
Que agride, fere e mata por dinheiro;
Sob a égide da dialética e da demagogia!
Se hipoteticamente, sigo nesse ensino;
A desordem acampa em meu caminho;
E para não me complicar... ando sozinho;
Enquanto há luz focando o meu destino!
Promovo a disseminação sutil da amizade;
Porque acredito, que além de tudo existe;
Amor, e senti-lo, sei... que também consiste;
Em ser seguidor da paz... e da verdade!
CAMINHOS
(Ademir Ladislau)
Supera em ti... os vãos ressentimentos;
E faz do teu presente, paz e harmonia;
Quem cultiva amor, produz alegria;
Porque o que importa são os bons momentos!
A ausência de amor revela sofrimentos;
Porque a dificuldade... é expressão do mal;
Quem recebe a luz, entende esse sinal;
Tudo se revela nos consentimentos!
Quando se investe nos relacionamentos;
A proposta é culta, simples e natural;
E nada é mais completo, nem especial;
Que o amor que flui dos bons sentimentos!
Tudo se ajusta, quando os pensamentos;
Geram em cada ser... a paz essencial;
Crer no que se deseja... é fundamental;
E nada se conquista... sem conhecimentos!
DEMANDAS
(Ademir Ladislau)
Melhor que sentir saudade;
É cultivar no coração;
Prazeres, sonhos, emoção;
E expandir amizade;
Porque a felicidade;
É um sentimento corrente;
Um prazer que você sente;
E quando sente... se acalma;
Produzindo amor na alma;
E purificando a mente!
E só precisa querer;
Cultivar amor no peito;
Para sentir o efeito;
Da paz que vai lhe envolver;
Como um novo alvorecer;
Que para o bem, lhe conduz;
Igual ao amor, que Jesus;
Deixou para se seguir;
E esse amor tá aqui;
Enchendo o mundo de luz!
AMA TUA MÃE
Ama a tua mãe, enquanto a tens e enquanto;
O teu sorriso faz o seu deslumbramento;
Porque nunca acharás quem te ame tanto;
E assim, quem tanto sinta... o teu tormento!
Que nunca a deixes ao esquecimento...
Lembra-te sempre, na existência, o quanto;
Ela chora contigo... este teu pranto;
E sofre mais que tu... teu sofrimento!
Ama-a, que um dia sentirás... por certo;
A ausência dela e, de saudades... mudo;
Sofrerás toda a aflição desse deserto!
E chamarás, em vão... na estrada agreste;
A quem te deu tanto amor... a vida... e tudo;
Em troca, apenas, dos trabalhos... que tu lhe deste !
Ama a tua mãe, enquanto a tens e enquanto;
O teu sorriso faz o seu deslumbramento;
Porque nunca acharás quem te ame tanto;
E assim, quem tanto sinta... o teu tormento!
Que nunca a deixes ao esquecimento...
Lembra-te sempre, na existência, o quanto;
Ela chora contigo... este teu pranto;
E sofre mais que tu... teu sofrimento!
Ama-a, que um dia sentirás... por certo;
A ausência dela e, de saudades... mudo;
Sofrerás toda a aflição desse deserto!
E chamarás, em vão... na estrada agreste;
A quem te deu tanto amor... a vida... e tudo;
Em troca, apenas, dos trabalhos... que tu lhe deste !
LEMBRANÇAS
(Ademir Ladislau)
Hoje vivo o desencanto de um encanto;
Que um dia, com ternura, me encantou;
E agora o que me resta desse amor;
Descortina sob lágrimas, no meu pranto!
Tantos sonhos... tantos planos... e desejos;
Felicidade enchendo o peito de paixão;
E a doçura inesquecível dos seus beijos;
Embriagando com prazer, meu coração!
São as marcas de um amor eternizado;
São lembranças, que eu guardo com carinho;
De um anjo que floriu o meu caminho;
E me deixou, eternamente apaixonado!
Mas, se esse amor, me alucina por querer;
Continuar lhe relembrando em cada dia;
O sofrimento também ensina e alivia;
Sentir saudades é melhor que esquecer!
AO MESTRE
(Ademir Ladislau)
É falsa, a afirmação;
De que há desenvolvimento;
Expansão e crescimento;
No âmbito de uma nação;
Que trata a educação;
Como coisa sem valor;
Maltratando o professor;
Esse herói tão desprezado;
Que repassa seu legado;
Com luta, brilho e fervor!
E por amor, se dedica;
A sua importante missão;
Porque trás no coração;
A força que multiplica;
Seu trabalho dignifica;
Com amplitude e verdade;
Embora falte vontade;
Dos que governam a nação;
De fazer da educação;
A luz da sociedade!
ÚLTIMO ADEUS
Teu último adeus... não pude ver!
Nem tua última palavra... escutei;
E do grande amor, que eu te dei;
Nada mais restou... perdí você!
Apenas a solidão... sem meu querer;
Habita um coração... que tanto amou;
E agora sem você... apenas a dor;
É minha companheira mais presente;
Você partiu assim, tão de repente;
Não dar prá esquecer de tanto amor!
Tua imagem... guardo na lembrança;
Porque não sai daqui do coração;
A doçura que restou dessa paixão;
E que em mim, gerou a paz e a confiança;
Você foi um anjo de luz... e a esperança;
De um sonho que passou... cálido e remido;
Agora sem você... falta um sentido;
Para alinhar com fé... meus pensamentos;
O pouco que restou dos nossos momentos;
Ainda é muito forte... prá ser esquecido!
CONGRUÊNCIA
(Ademir Ladislau)
Perguntaram-me, certa vez;
Como eu me, definiria;
No âmago do dia a dia;
O que produzo?... o que sei?
Dessa pergunta, eu gostei;
Embora sinta a tendência;
De não ter eficiência;
Falando do que criei!
Eu sou assim... descartável;
Estudioso... carente;
Curioso... pródigo... vidente;
E imensamente amável!
Já passei por vários planos;
Vidas em que muito aprendi;
E do alto dos meus 900 anos;
Grandes momentos vivi!
Mas de tudo que citei;
Nessa jornada de amor;
Confesso sem altivez;
E com a máxima pureza;
A minha maior certeza;
É saber, que nada sei!
AUTO RETRATO
(Ademir Ladislau)
Por que imponderavelmente vivo?
Em clara indigestão socialista,
Onde o expurgo impera, vil e altivo,
Tal qual, sugam urubus, ávida carniça!
Se procuro a harmonia tão sonhada,
Por entender ser a paz.. “doce quimera!”
Em clara indigestão socialista,
Onde o expurgo impera, vil e altivo,
Tal qual, sugam urubus, ávida carniça!
Se procuro a harmonia tão sonhada,
Por entender ser a paz.. “doce quimera!”
Só a lama indecente é quem me espera;
Criminosa, inconseqüente e desalmada!
Difícil é conviver nessa agonia,
Alimentando sem querer, tanta impureza,
Quero fugir... pensar... agir... sentir firmeza
Ver um alvorecer de luz... um novo dia!
Só quero respirar perfumes... flores,
E caminhar com fé... amando e amado
Trocar a ingratidão por um céu dourado,
E produzir feliz... sonhos e amores!
NORDESTINANDO
(Ademir Ladislau)
Quando for dia quinze de janeiro;
Se Jesus lá do céu me permiti;
Lá de onde trabalho, eu vou parti;
Com destino ao nordeste brasileiro;
Vou comer uma carne de carneiro;
Fogueada nas brasas do fogão;
Se Jesus lá do céu me permiti;
Lá de onde trabalho, eu vou parti;
Com destino ao nordeste brasileiro;
Vou comer uma carne de carneiro;
Fogueada nas brasas do fogão;
Cozinhar um miúdo com feijão;
Isto sim que é comida de verdade;
Vou matar cinco anos de saudade
Quando for visitar o meu torrão!
Vou direto pra casa dos meus pais;
Que de ver eles dois tenho desejo;
Cada um vai ganhar de mim um beijo;
Um presente um abraço e muito mais;
Quem quiser me achar, pode ir atrás;
Isto sim que é comida de verdade;
Vou matar cinco anos de saudade
Quando for visitar o meu torrão!
Vou direto pra casa dos meus pais;
Que de ver eles dois tenho desejo;
Cada um vai ganhar de mim um beijo;
Um presente um abraço e muito mais;
Quem quiser me achar, pode ir atrás;
Que na praia da Baia da Traição;
Vai me achar já deitado num colchão;
Onde vou lhe esperar bem a vontade;
Vou matar cinco anos de saudade;
Quando for visitar o meu torrão!
Ao chegar lá na casa que pai mora;
Vou arma uma rede na varanda;
Ouvir forro de Duquinha e sua banda;
Que só cabra da peste é quem adora;
E sem pensar na hora de embora;
Vou tentar encontrar uma paixão;
Se achar vou lhe dar meu coração;
E nunca mais vou voltar dessa cidade;
Vou mata cinco meses de saudade;
Quando for visitar o meu torrão!
Vai me achar já deitado num colchão;
Onde vou lhe esperar bem a vontade;
Vou matar cinco anos de saudade;
Quando for visitar o meu torrão!
Ao chegar lá na casa que pai mora;
Vou arma uma rede na varanda;
Ouvir forro de Duquinha e sua banda;
Que só cabra da peste é quem adora;
E sem pensar na hora de embora;
Vou tentar encontrar uma paixão;
Se achar vou lhe dar meu coração;
E nunca mais vou voltar dessa cidade;
Vou mata cinco meses de saudade;
Quando for visitar o meu torrão!
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